Diogo Maia, especialista em marketing digital e e-commerces

Lojas virtuais permitem gerir um negócio com muito menos despesas e maior alcance de vendas; o faturamento pode surpreender

Mais do que normal, vender pela internet tornou-se necessário. Após a pandemia, o consumo por meio do e-commerce aumentou consideravelmente, de forma que não possuir uma loja virtual pode se mostrar um grande erro para qualquer marca. Isso não significa que as vendas em lojas físicas devem ser deixadas de lado ou receber menos atenção.

“Na verdade, ambas são importantes, pois podem impulsionar uma à outra”, revela Diogo Maia, diretor da Agência Rede Ads, especialista em marketing digital e e-commerces. Segundo Maia, é possível perceber que muita gente ainda apresenta resistência à possibilidade de abrir uma loja virtual e começar a vender seus produtos pela internet. “Esse comportamento faz com que o empreendedor deixe de aumentar o faturamento, pois poderia vender por ambos os canais; além disso, essa resistência torna a empresa dele menos competitiva e conhecida”, explica.

Aumento de visibilidade e de vendas

Uma das principais vantagens da loja virtual é o seu alcance, que tende a ser bem mais amplo do que o das lojas físicas. “Enquanto um comércio físico, convencional, depende de os clientes irem até o local, os comércios on-line podem ser encontrados por usuários de qualquer lugar do mundo que pesquisam e procuram por aqueles produtos. Só o fato de conseguir realizar entregas para o Brasil todo sem precisar de um atendente já aumenta consideravelmente seu público consumidor”, conta Maia.

Baixo investimento

Outro diferencial do comércio on-line é o baixo custo de investimento, tanto inicial quanto para manutenção. “É possível ter uma boa loja digital, hoje, com um investimento inicial de R$5 mil”, revela Maia.

Para o empreendedor que já possui uma loja física, ter um e-commerce não aumenta as despesas – como aluguel de um espaço, conta de luz, impostos e funcionários – e ainda aumenta as chances de vendas. Já para quem não tem um estabelecimento físico e deseja começar um negócio, o investimento inicial e o custo mensal de uma loja on-line costumam ser bem inferiores, se comparados às despesas convencionais.

Grandes chances de sucesso

Segundo o especialista, as chances de se obter sucesso com uma loja virtual são grandes, ainda mais se o empresário já possui uma loja física.

“Aproveitando-se do conhecimento de mercado no qual se está inserido, tudo o que será preciso fazer é se adaptar ao mundo digital. O passo seguinte fica por conta, então, de gerir um negócio com muito menos despesas e com um público potencial bem maior para vendas. Sem contar que as lojas virtuais ficam abertas 24 horas por dia, todos os dias do ano, ou seja, conseguem vender para o público que compra nos finais de semana e fora do horário comercial”, comenta Diogo Maia.

Um dos elementos mais importantes na abertura de uma loja virtual é a plataforma que será utilizada para gerir o negócio. Além de diversas funcionalidades ligadas aos meios de pagamento, automação de processos, escolha do mix de produtos e até mesmo divulgação, existe uma plataforma ideal para cada tipo e ramo de negócio; por isso, é importante consultar um especialista em marketing digital e e-commerces para avaliar qual é a melhor opção.

Um grande exemplo de sucesso aconteceu com a empresária Laila Youssef Vieira, fundadora da Intak Fragrância Decor, que apostou na loja virtual e obteve um resultado surpreendente. “Em 2020”, conta Laila, “contratei o Diogo para gerir o tráfego das minhas redes e me assessorar nas estratégias on-line. O resultado? Em três meses, consegui 510% de aumento no faturamento do meu negócio”.

Diferenças com a venda pelas redes

O especialista ressalta que vender on-line não significa vender pelas redes sociais, mas sim ter uma loja específica para isso, pois a segurança e o retorno financeiro são completamente diferentes. “Muitos empresários que têm loja física vendem pelas redes sociais, mas não têm uma loja virtual.

A oportunidade de venda e de alcance, por meio de uma loja virtual, é completamente diferente. A loja possibilita um alcance e uma autonomia muito maiores para o negócio, além de ser muito mais segura e confiável, já que a venda por meio das redes sociais depende do funcionamento e da disposição das plataformas. O empresário não tem controle sobre isso.

Se a conta dele do Instagram, por exemplo, for hackeada, ele para de vender. Se o Instagram e o WhatsApp ficarem fora do ar, ele também para de vender. E isso já aconteceu antes. O controle dessas plataformas não está sob o comando dele, diferentemente de uma loja virtual própria”, observa Maia.

Faturamento do e-commerce em 2024 terá aumento de mais de 10%De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é de que a curva de crescimento do e-commerce seja mantida nos próximos quatro anos.

Olhando especificamente para 2024, a estimativa é de que o faturamento do e-commerce seja de R$ 205,11 bilhões. Isso representa um aumento de 10,45%, se comparado com a previsão de vendas para 2023.

O ticket médio, por sua vez, deve girar em torno de R$ 490, enquanto o número de pedidos pode totalizar 418,6 milhões. Tanta demanda também se deve à perspectiva de aumento na quantidade de clientes que vão comprar on-line, podendo chegar à marca de 91 milhões de consumidores.

Essa pesquisa foi divulgada em agosto de 2023, pela Opinion Box.

 

Mais informações:

Agência Rede ADS: (43)3017-2112 (whatsapp)

Instagram: @diogomaiadm

 

Por Talita Ôrìani